domingo, 24 de abril de 2011

Apresentação do Grupo Versão Brasileira encanta platéia no Centro Histórico



Uma seleta platéia esteve presente na manhã deste Domingo de Páscoa (24/4), na Praça Getúlio Vargas, em frente da Igreja Matriz de São Sebastião, no Centro Histórico, para
assistir e se deleitar com a apresentação do grupo de chorinho “Versão Brasileira”.
Numa apresentação de 1h30min, o espetáculo encantou a todos que estiveram presentes na manhã tranqüila e aconchegante do Centro e arrebatou calorosos aplausos, face à qualidade do repertório das músicas executadas, onde constou grandes nomes da MPB – tais como - Pixinguinha, Valdir Azevedo, Ernesto Nazareth, Ataulfo Alves, Chiquinha Gonzaga e outros.
O objetivo do grupo é fomentar e maximizar o estilo do chorinho na cultura local e regional. Com nova formação, o grupo Versão Brasileira, se apresentou com os seguintes componentes: Fabrício Malaquias – Flauta; Douglas – Cavaquinho; Délcio Stavanato – Violão; Cristiano - Violão 7 cordas; Junior Correa - Pandeiro e Romualdo - Surdo.

Em anexo acesse as principais fotos e vídeos da apresentação grupo Versão Brasileira.

História do Chorinho
O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical, uma música popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de rodas de choro ou regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado, alegre e ricamente sincopado, caracterizado por sutis modulações e pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter muito estudo e técnica, ou pleno domínio de seu instrumento. O choro é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil e difícil de ser executado.
O conjunto regional é geralmente formado por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia, o cavaquinho faz o centro do ritmo e um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base do conjunto, além do pandeiro como marcador de ritmo.
Surgiu provavelmente em meados de 1870, no Rio de Janeiro, e nesse início era considerado apenas uma forma abrasileirada dos músicos da época tocarem os ritmos estrangeiros, que eram populares naquele tempo, como os europeus xote, valsa e principalmente polca, além dos africanos como o lundu. O flautista Joaquim Calado é considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia, uma característica do Choro moderno, que recebeu forte influência dos ritmos que no início eram somente interpretados, demorando algumas décadas para ser considerado um gênero musical.


FONTE: ASCON

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