Mesmo com a concorrência, Renan Oliveira segue confiante em ser titular

Daniel Carvalho, Mancini, Ricardinho e Diego Souza lutam por uma vaga

Por Valeska Silva Belo Horizonte

Renan Oliveira quer se manter como titular
(Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)

Em uma conta rápida, o Atlético-MG tem hoje nove jogadores disputando uma vaga na parte ofensiva no meio-campo. Uns são remanescentes da temporada passada, outros chegaram este ano (contratados de outros clubes ou promovidos das categorias de base). Uma batalha e tanto para Renan Oliveira conseguir permanecer no time em 2011.
- Vou dar continuidade ao meu trabalho, firme, sabendo que a briga vai ser muito boa pela qualidade de quem está chegado. Vai ser bem disputado, cada um buscando seu espaço. Todo mundo sabe sua qualidade, e todos têm vontade de ser titular. Vou trabalhar e espero que possa manter o nível que estava no fim do ano passado.
E a disputa promete ser boa. Os concorrentes de Renan Oliveira são Daniel Carvalho (que se recupera de uma cirurgia e volta aos campos somente em março), Mancini (que ainda não foi apresentado), Ricardinho, Diego Souza e os jovens revelados no clube – assim como um dia foi Renan – Nikão, Geovane, Bernard e Wendel.
Nada que assuste o meia atleticano. Pelo contrário. Para ele, é uma constatação de que o Atlético-MG procurou se reforçar bem para ter uma temporada mais proveitosa que a de 2010.
- Ficou muita gente do ano passado, e o grupo está se reforçando cada vez mais. Vamos dar dor de cabeça ao Dorival.
Trabalho para Ligeirinho

Rubens Pinheiro, auxiliar, no treino do Atlético-MG
(Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)

É muita gente em campo! Na Cidade do Galo, são 32 homens treinando na linha, fora mais quatro goleiros trabalhando em separado. Isso sem contar os integrantes da comissão técnica. E ainda tem o meia Daniel Carvalho, único ocupante do departamento médico do Atlético-MG neste início de pré-temporada.
O técnico Dorival Júnior dividiu o imenso grupo em quatro, cada um com uma cor de camisa diferente: verde, preta, vinho e rosa. Dois se 'enfrentaram' em um curto espaço (menos de um quarto do campo), tocando bola rápido. A cada momento o treinador acompanhava um grupo.
Com tanta gente, é preciso trabalho dobrado para o pessoal dos bastidores. Que o diga Ligeirinho, apelido de Rubens Pinheiro, auxiliar de campo do Atlético-MG há anos. Ele não para um minuto para buscar, espalhadas por todos os lados, as 30 bolas utilizadas diariamente nos treinamentos, pela manhã e à tarde, todos os dias. No fim dos trabalhos, ele está tão suado como qualquer jogador em campo.